3 RAZÕES para EVITAR o consumo regular de ÓLEO de COCO 🤔 ⚠️💙
De facto, o óleo de coco surgiu como uma moda, mas na realidade a escassez de estudos existentes não demonstram efeitos benéficos na saúde.
Esta gordura é rica em ácidos gordos saturados comummente associados à elevação de valores de colesterol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Embora, existem alguns ácidos gordos saturados com propriedades benéficas, nomeadamente os ácidos gordos de cadeia média (6, 8 e 9 carbonos) no que concerne o controlo do peso corporal, o aumento do gasto energético e o controlo do apetite.
Porém, os ácidos gordos predominantes no óleo de coco são os ácidos gordos láurico e mirístico (12 e 14 carbonos), cujas propriedades em nada se assemelham às propriedades supracitadas.
Em estudos realizados, em mulheres com excesso de peso/obesidade com restrição energética, formaram-se 2 grupos, num dos quais a gordura utilizada foi o óleo de coco (30 g).
Neste grupo verificou-se diminuição do perímetro da cintura, mas apenas 1 cm de diferença comparativamente ao grupo controlo, e observou-se elevação dos valores de triglicerídeos e colesterol, fatores estes conhecidos pela elevação de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Por outro lado, numa investigação realizada com indivíduos do sexo masculino constatou-se novamente a redução do perímetro abdominal, porém sem qualquer alteração no perfil lipídico.
Assim, existem estratégias que pode adoptar, de modo a melhorar o perfil lipídico, sobretudo em relação a alterações do estilo de vida, como redução ponderal, prática regular de exercício físico, deixar de fumar, entre outros fatores modificáveis.
Claro que tal como qualquer produto alimentar menos equilibrado nutricionalmente poderá consumi-lo de forma moderada, mas sobretudo esporadicamente, pelo menos até à realização de mais estudos.
Recorde-se que continua a ser uma gordura cujo valor energético é cerca de 900 kcal por cada 100 g, tal como as restantes gorduras.
Adaptado de: Carvalho, P.; Mitos que comemos: 1ª edição Lisboa: Editora: Matéria Prima Edições. 2016
Fonte da imagem: https://nit.pt/fit/saude/especialista-oleo-coco-perigoso