Descubra as 3 principais funções do IODO 🧂 🤰 💙
Este mineral é crucial na regulação da função tiroideia, uma vez que é imprescindível na síntese das hormonas tiroideias.
As hormonas tiroideias, a triiodotironina – T3 e a Tiroxina – T4, regulam:
- Metabolismo basal
- Temperatura corporal
- Crescimento e desenvolvimento de órgãos, a destacar a maturação do sistema nervoso central.
Em relação ao aporto de iodo através da alimentação, as melhores fontes alimentares incluem algas, marisco, lacticínios e seus derivado, cereais e ovos.
Embora, nos produtos de origem animal possa variar segundo a alimentação a que o animal é sujeito.
As frutas e hortícolas também podem constituir uma fonte alimentar, mas o teor em iodo irá depender da quantidade de iodo presente nos solos, na água e o tipo de fertilização utilizada.
As grávidas e as lactantes constituem um grupo de risco quanto ao défice em iodo, dado que a ocorrência de carência neste oligoelemento durante a gravidez tem consequências irreversíveis para o feto, uma vez que é fundamental no desenvolvimento do feto.
Durante a gravidez é a causa mais frequente do incorreto desenvolvimento cognitivo e/ou comportamental, culminando em última instância em cretinismo.
De facto, num estudo realizado com 3631 grávidas em 17 maternidades, do Interior, Litoral e Regiões Autónomas de Portugal verificou-se que o aporte de iodo é insuficiente.
Portanto, dada a grande variabilidade de teor em iodo nos produtos alimentares, segundo a orientação da DGS de 2013, as mulheres em preconceção, gestação ou amamentação devem fazer suplementação em iodo, através de iodeto de potássio, a sua forma ativa, entre 150 a 250 µg/dia.
A variação da dosagem de iodo irá depender da quantidade de iodo já presente noutros suplementos multivitaminicos e minerais, que possam eventualmente, estar a ser tomados!
Para a restante população a dose diária recomendada é de:
– crianças entre os 0 e os 5 anos – 90 μg/dia
– crianças entre os 6 e os 12 anos – 120 μg/dia
– adolescentes e adultos – 150 μg/dia
A dose diária admissível é de 1100 μg/dia, a partir da qual começa a ser prejudicial.
Contraindicação: patologia tiroideia
Uma das melhores de formas de garantir o aporte adequado de iodo passa pela substituição do sal comum por sal iodado, eliminando a necessidade de suplementação na gravidez e lactação.
O sal iodado contém 20-40 mg de iodo por quilo de sal, sendo já uma
prática corrente e segura que abrange 2/3 da população mundial. 🧂
Veja o slideshow abaixo:
Adaptado de:
- http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/nutriente/iodo/
- Orientação da Direção Geral de Saúde: Aporte de iodo em mulheres na preconceção, gravidez e amamentação; 2013.
- IODO – IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE E O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO; Diana Teixeira, Conceição Calhau, Diogo Pestana, Lisa Vicente, Pedro Graça; Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável; Lisboa 2014.
Fontes das imagens:
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